Éramos uma ‘gurizada’ que, quando não estava viajando fazendo shows, reunia-se aos domingos às 7:00h da manhã. Isso mesmo! Os ensaios iniciavam às 7:00h, com chuva ou com sol. O compromisso era fixo, nós e nossos coreógrafos, o Leandro e a Vera, na pista de tacos de parquet.
Cada número era repetido INÚMERAS vezes. Mesmo que tudo tivesse saído bem, sempre tínhamos que repetir. E assim íamos até às 12:00h, inverno e verão ouvindo o ‘vozerão’ do Leandro.
Depois do ensaio, cada um voltava para a sua casa para almoçar, já pensando no horário em que a recreação abriria. Lá estávamos nós, prontos para participar da recreação. Domingo à tarde, o pátio do Colégio Dom Bosco ‘bombava’. Muita gente jogando futebol e vôlei. Tudo supervisionado pelo saudoso Pe. Theobaldo. Sim, os portões ficavam abertos e sem guardas. Vários pais ficavam por lá. Supervisionando, principalmente os cantinhos da escola. Claro, a paquera rolava...
Assim passamos muitos anos, cercados de amigos da nossa idade, uns um pouco mais, outros pouco menos, vários pais, ou como chamávamos ‘tios’ e ‘tias’. Sabendo que sempre tínhamos um apoio adulto ao nosso lado. Talvez isso tenha nos afastado de tudo de ruim que estava cercando outros amigos nossos. Estávamos lá, no meio da tão má falada ‘Vila do IAPI’. Mas todos nós nos considerávamos ‘atletas’ e com agendas cheias de shows e competições. Corpo e mente ocupada, sem chances para outras coisas. É assim que a minha mente ‘fotografa’ aquela época...
Cada número era repetido INÚMERAS vezes. Mesmo que tudo tivesse saído bem, sempre tínhamos que repetir. E assim íamos até às 12:00h, inverno e verão ouvindo o ‘vozerão’ do Leandro.
Depois do ensaio, cada um voltava para a sua casa para almoçar, já pensando no horário em que a recreação abriria. Lá estávamos nós, prontos para participar da recreação. Domingo à tarde, o pátio do Colégio Dom Bosco ‘bombava’. Muita gente jogando futebol e vôlei. Tudo supervisionado pelo saudoso Pe. Theobaldo. Sim, os portões ficavam abertos e sem guardas. Vários pais ficavam por lá. Supervisionando, principalmente os cantinhos da escola. Claro, a paquera rolava...
Assim passamos muitos anos, cercados de amigos da nossa idade, uns um pouco mais, outros pouco menos, vários pais, ou como chamávamos ‘tios’ e ‘tias’. Sabendo que sempre tínhamos um apoio adulto ao nosso lado. Talvez isso tenha nos afastado de tudo de ruim que estava cercando outros amigos nossos. Estávamos lá, no meio da tão má falada ‘Vila do IAPI’. Mas todos nós nos considerávamos ‘atletas’ e com agendas cheias de shows e competições. Corpo e mente ocupada, sem chances para outras coisas. É assim que a minha mente ‘fotografa’ aquela época...
Abraços a todos!
Marcinha